Durante muito tempo, o setor de Recursos Humanos foi visto como a área burocrática da empresa, com responsabilidades bem definidas e sem muita atuação nas decisões da organização. No entanto, as evoluções tecnológicas estão mudando esse cenário, e o Big Data está ajudando na revolução do RH e na transformação da visão que o mercado tem sobre o departamento.

Com particularidades que só o núcleo de Recursos Humanos tem, as empresas estão cada vez mais dependentes do que ele tem a dizer sobre os mais diversos assuntos. Isso auxilia efetivamente na tomada de decisões estratégicas e na alavancagem dos resultados do negócio.

Para compreender melhor essa mudança tão positiva para os profissionais de RH, neste post vamos explicar sobre a importância do Big Data e onde ele atua de forma mais eficiente na gestão de Recursos Humanos. Acompanhe!

O que é Big Data?

Em tradução livre, esse termo significa “grande volume de dados”. Talvez pareça complicado entender, mas, na verdade, um bom exemplo é quando consultamos algum produto pela internet e imediatamente ele começa a aparecer nas nossas redes sociais.

A inteligência artificial agrupa os dados que lançamos diariamente na rede e os cruza com as informações já disponíveis, fazendo indicações que sejam do nosso interesse.

Levando o Big Data para o ramo empresarial, mais precisamente para o RH, o volume de dados extraídos por meio de planilhas, consultas na internet e sistemas disponibiliza um grande número de informações.

Se a empresa investir em um sistema que unifique todos esses dados, o RH terá uma visão mais aprofundada e clara dos colaboradores. Assim sendo, isso se torna suficiente para auxiliar nas decisões estratégicas do setor, impactando positivamente nos resultados do negócio.

Como o Big Data pode ser implementado no RH?

Devido às inúmeras atribuições acumuladas, o Big Data pode auxiliar em todas as atividades do setor, mas algumas são de grande importância e impacto para a empresa.

Retenção de talentos

O turnover é um grande pesadelo nas organizações, por isso é importante saber o motivo do desligamento. Essas informações são necessárias para traçar perfis que não são aceitos internamente e cruzar esses dados com os dos profissionais que estão há muito tempo na empresa, evitando que os mesmos erros ocorram novamente.

Processos de recrutamento e seleção

É importante alimentar o sistema com a maior quantidade possível de dados dos candidatos, a fim de uni-los com o que a empresa precisa e encontrar os perfis mais aderentes.

Essa medida será utilizada como um filtro durante o recrutamento, pois apontará somente os currículos que estiverem dentro do padrão determinado, facilitando a escolha final.

Banco de currículos

Com um programa bem alimentado, antes mesmo da divulgação das vagas será possível consultar se existe algum candidato reprovado em outro momento que se encaixa no perfil, elevando as possibilidades de uma contratação mais ágil e eficiente. Com isso, o setor ganha uma nova dinâmica e os processos são otimizados.

Liderança

Com as informações concentradas em um único lugar, o líder tem uma visão panorâmica de toda a empresa: se o colaborador está na função de acordo com sua experiência, se algum setor precisa de investimentos em treinamentos, entre outros. Nesse sentido, são muitas as análises que o Big Data pode ajudar a fazer para uma liderança mais eficiente e justa.

Avaliação de desempenho

É possível verificar em que período do dia os profissionais produzem mais e se eles estão alinhados com relação ao nível de conhecimento. Essas respostas possibilitam a promoção de treinamentos direcionados, políticas de recompensas, entre outras medidas.

Todas essas táticas que o Big Data proporciona são essenciais para tomadas de decisão estratégicas no RH, a fim de:

  • reduzir custos;
  • melhorar o clima interno;
  • criar ações motivacionais;
  • estimular o engajamento;
  • fortalecer a marca empregadora;
  • reformular metas.

O Big Data já é uma realidade e não pode ser ignorado pelo RH das organizações. Suas atribuições são necessárias para que a gestão de pessoas deixe de ser apenas o setor burocrático e de recrutamento e seleção e se torne o pilar para decisões estratégicas e efetivas para o crescimento do negócio.

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