Um empresário confere a previsão do tempo no celular antes de sair para o trabalho. Durante o trajeto, ele confirma reservas de passagens áreas pelo tablet. Quando chega no escritório, inicia uma reunião por videoconferência. Sem perceber, o empresário utilizou APIs em todas essas situações. Apesar de sua importância, muitos não sabem o que significa essa sigla e, muito menos, as suas variáveis: API REST e RESTful.

Neste artigo, explicaremos o que é API. Mostraremos também como funcionam, as aplicabilidades e as diferenças entre API REST e RESTful. Acompanhe os próximos tópicos!

O que é API?

Uma API (interface application program) é um código programável que faz a “ponte” de comunicação entre duas aplicações distintas. Existem três tipos de APIs: a baseada em programa, nuvem ou local. Hipoteticamente falando, a API seria como um garçom que leva o pedido do cliente até a cozinha do restaurante e traz o que foi solicitado.

Destrinchando a API, encontraremos dois elementos distintos. Um deles é a especificação que mostra como a informação será compartilhada entre as aplicações. Já o segundo é um software de interface, conhecido como “publish”, criado para atender as especificações descritas.

Quanto à solução que acessará as funcionalidades da API damos o nome de “call”. Não podemos imaginar o mundo virtual sem esses códigos programáveis. Afinal, a todo instante, novas ferramentas tecnológicas são desenvolvidas para suprir as mais diversas demandas empresariais.

Caso essas soluções não conseguissem trocar informações, os processos ficariam lentos e com baixa qualidade. Por outro lado, as APIs permitem que as aplicações somem as suas diferentes funcionalidades visando entregar e otimizar resultados cada vez melhores para as empresas.

Como entender API REST e RESTful?

Podemos dizer que a API REST e a RESTful têm objetivos distintos, mas complementares. Vamos explicar melhor. O primeiro caso: a API REST (representational state transfer) é como um guia de boas práticas. Uma vez que é um modelo de arquitetura de software que define uma série de requisitos para que as APIs sejam desenvolvidas.

Sendo assim, em outras palavras, é uma base para a construção de APIs que conecta os usuários com as aplicações em nuvem. Indo mais a fundo, identificaremos alguns padrões utilizados pela REST, como: JSON, XML e GraphQL. No entanto, o principal pilar que sustenta toda a sua arquitetura é o protocolo HTTP.

Com o alicerce da API REST, estrutura-se a RESTful que significa a manipulação dos princípios da REST para o desenvolvimento de soluções ou serviços. Como assim? Digamos que um empresário queira melhorar a experiência dos clientes da sua loja virtual. Talvez fornecendo cupons de descontos em compras ou filtros que ajudem a localizar itens com facilidade.

Para que haja uma boa interação entre o consumidor e o site ou aplicativo, será necessário desenvolver uma API RESTful seguindo os padrões originais da REST. Muitos sites famosos, como o Twitter, Linkedln e Google, são feitos de APIs RESTful. Por isso, oferecem uma excelente navegabilidade e interatividade para os seus usuários.

Essas empresas citadas fazem uso das APIs públicas que são manipuladas tanto pelos desenvolvedores internos quanto por usuários externos. Tornando mais clara a explicação, uma organização que dispõe uma ficha de cadastro no seu site para processos seletivos opera uma API RESTful pública.

Em contrapartida, muitas instituições desenvolvem APIs privadas. Nesse caso, a interface integra soluções internas para serem manuseadas por colaboradores ou outras empresas parceiras. Como exemplo, podemos citar a integração de aplicações ERPs (enterprise resource planning) com R&S (recrutamento e seleção).

Para isso, as empresas podem contratar desenvolvedores que criem essas APIs para integrar soluções ou adquirir uma ferramenta desenvolvida para essa função. Dessa forma, automatiza-se a utilização desses códigos.

Quais são os princípios de uma API RESTful eficiente?

Para que uma arquitetura seja RESTful, é necessário ter uma série de princípios ou padrões. Vejamos quais são eles:

  • cliente-servidor — significa aprimorar a portabilidade entre várias plataformas de interface do usuário e do servidor, permitindo uma evolução independente do sistema;
  • interface uniforme — representa uma interação uniforme entre cliente e servidor. Para isso, é preciso ter uma interface que identifique e represente recursos, mensagens autodescritivas, bem como hypermedia (HATEOAS);
  • stateless — indica que cada interação via API tem acesso a dados completos e compreensíveis;
  • cache — necessário para reduzir o tempo médio de resposta, melhorar a eficiência, desempenho e escalabilidade da comunicação;
  • camadas — permite que a arquitetura seja menos complexa e altamente flexível.

Como implantar as APIs na empresa?

Sem dúvidas, a utilização da API REST e RESTful é de grande valor para as empresas que fazem parte da atual era da transformação digital. Uma vez que a integração de soluções ajuda a elevar a produtividade por meio do compartilhamento de informações. Dessa forma, os profissionais conseguem entregar melhores resultados em um prazo menor.

Contudo, para desenvolver APIs é necessário ter uma eficiente equipe interna de TI. No entanto, esse projeto exigirá muito tempo e esforço desse time, que ainda precisa cuidar de toda a infraestrutura virtual da organização. Sendo assim, o melhor a fazer é contratar uma empresa especializada em integração de soluções.

Dessa forma, a equipe de TI foca na manutenção do sistema virtual. Enquanto os profissionais contratados atuam na criação de APIs e outras ferramentas que resolvam problemas internos. Com isso, a empresa elimina tarefas improdutivas, aumenta a produtividade, acelera a disponibilidade de dados e potencializa resultados.

Outro benefício dessa terceirização é a constante atualização das soluções baseadas em nuvem. Além disso, haverá a customização de aplicações para que todas as necessidades da empresa sejam supridas. Mediante todo esse suporte, não importa a quantidade de software utilizado na organização, tudo ficará integrado, atualizado e otimizado.

Enfim, podemos esperar que a tecnologia desenvolva mais soluções práticas para o mundo corporativo, e isso é ótimo! Como dito neste artigo, a utilização das APIs é fundamental para que esses sistemas conversem entre si, somando forças. Dessa forma, a infraestrutura virtual será de excelência.

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